O núcleo de convivência para idosos "Idade Dourada de Pinheiros" foi formado inicialmente em 1994, sendo conveniado com a Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo. Hoje, a associação atende aproximadamente 344 idosos na região de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo promovendo atividades de convívio social e acompanhamento domiciliar.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
terça-feira, 19 de setembro de 2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Alimentos que ajudam o cérebro
Alimentos que ajudam o cérebro
Sempre
ouvimos falar que uma alimentação adequada fornece a energia necessária para as
atividades do dia a dia e nos ajuda a preservar a saúde, não é mesmo? Por isso,
hoje, vamos conversar sobre alguns alimentos, em especial, que proveem os nutrientes responsáveis pela manutenção das células do
nosso cérebro, fundamentais para uma boa memorização.
Quando
uma pessoa frequentemente se esquece de algo ou apresenta dificuldades de
concentração, excluindo-se as doenças que acometem o cérebro e suas funções
(como a memória), é provável que estejam faltando determinados tipos de
nutrientes em sua dieta, importantes para a saúde do cérebro e manutenção da
boa memória, diz um estudo da nutricionista Patrícia Davidson. Assim, se a
cabeça vive “dando brancos”, é um sinal de que nos esquecemos de colocar alguns
alimentos no prato. Afinal, um cérebro afiado depende de uma dieta saudável.
E,
então, vamos conhecer hoje três nutrientes importantes para o funcionamento do
nosso cérebro?
O primeiro é a Colina. Nutriente essencial ao organismo, pois
facilita a comunicação entre os neurônios (células presentes no cérebro e em
regiões que constituem o sistema nervoso). A colina colabora com a formação de
membranas celulares e serve como fonte de energia para o nosso cérebro quando
participa da construção de novas células cerebrais e na reparação daquelas que
foram lesionadas.
Onde encontramos COLINA? Na gema de ovo, em grãos (arroz, centeio, gérmen de trigo, feijão e soja), e também em peixes.
Onde encontramos COLINA? Na gema de ovo, em grãos (arroz, centeio, gérmen de trigo, feijão e soja), e também em peixes.
O segundo é a Fisetina. Nutriente envolvido nos processos de
crescimento, desenvolvimento e reprodução dos organismos. Estimula a formação
de conexões neuronais novas e muito mais fortes. E induz a diferenciação ou
amadurecimento das células do sistema nervoso que potencializam a formação de
memória por longo prazo. Ou seja, potencializa a memória e outras funções
cognitivas!
Onde encontramos FISETINA? Principalmente nas frutas, como morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também no espinafre e na cebola.
Onde encontramos FISETINA? Principalmente nas frutas, como morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também no espinafre e na cebola.
O terceiro é a Fosfatidilserina.
Apesar do nome complicado, é um
importante nutriente! É um fosfolipídio (um tipo de gordura natural adicionada
de fósforo) que está presente na membrana de todas as células cerebrais. E ela
garante que haja boa comunicação entre as células, garantindo um bom
funcionamento cerebral. Além disso, auxilia a reduzir os níveis de cortisol no
organismo, diminuindo seu impacto negativo no cérebro. Sabiam que o cortisol é
considerado o hormônio do “stress”? O excesso de cortisol é prejudicial para o
processo de consolidação da memória. Portanto, ao reduzirmos a quantidade de
cortisol em nosso organismo, consequentemente aumentamos o nosso poder de
memorização!
Onde encontramos FOSFATIDILSERINA? Em carnes (fígado, coração de frango) e peixes (atum e no bacalhau), mas também na cenoura, batata e arroz integral. Portanto, quem é vegetariano também tem suas fontes de fosfatidilserina.
Onde encontramos FOSFATIDILSERINA? Em carnes (fígado, coração de frango) e peixes (atum e no bacalhau), mas também na cenoura, batata e arroz integral. Portanto, quem é vegetariano também tem suas fontes de fosfatidilserina.
Por
fim, lembram-se do que falamos numa publicação anterior? Manter a memória
preservada é importante para a promoção da independência e autonomia das
pessoas, pois colabora para se alcançar um envelhecimento ativo e saudável.
Então, atenção à alimentação, fiquem atentos aos nutrientes que apresentamos!
Texto
por: Thais Bento Lima, Eva Bettine e Tiago Nascimento Ordonez (Gerontólogos pela USP e Diretores da Associação
Brasileira de Gerontologia).
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